sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Final de semana é para... trabalhar!

Não sei bem quem eu puxei, se meu pai ou minha mãe, mas fato é que chega o final de semana e eu gosto de trabalhar em algo na minha casa, carro ou moto ao invés de jogar um PS3, ver filme ou seriado ou simplesmente ficar dormindo, claro após dormir até meio dia para juntar forças. Ajuda o fato de eu estar solteiro então pelo menos tenho mais tempo livre para colocar em dia minhas coisas.
Semana passada acordei (meio dia) e comi cachorro quente com minha mãe, claro um cachorro quente completo com maionese, ovo, milho, ervilha, salsicha, catchup, batata balha e mostarda no pão da padaria da esquina que possui mais casca que miolo (mais fácil de rechear), nessa ordem mesmo para dar o gostinho especial.
Depois que a comida "baixou" resolvi trocar a água do radiador do Focus pois a que estava mesmo com pouco mais de 2 meses já estava extremamente marrom e após um período de funcionamanto o termômetro da temperatura do motor ficava quase no vermelho.
Coloquei o carro na rua, girei a manopla de controle da temperatura do ar interno do Focus para a posição "quente", soltei o reservatório de expansão e já saiu muita água com barro. Coloquei a mangueira de jardim na mangueira inferior do reservatório de expansão e foi saindo ainda mais água suja pela mangueira fininha que vem do motor após a válvula termostática.
Água suja saindo por uma das mangueiras superiores do reservatório de expansão.

Quando só saiu água limpa era hora de fazer sair a água suja que ainda estava dentro do bloco do motor pois essa que saiu estava no radiador, mas a água só circula pelo motor quando a termostática abre, então a idéia que tive foi colocar água com a mangueira de jardim pela mesma mangueira, desconectar a mangueira de jardim, tapar com o dedo a mangueiririnha por onde saia água suja antes e assoprar pela outra mangueirinha, o que deu certo, continuou a sair mais água suja ainda. Repeti o processo até sair somente água limpa, montei tudo, adicionei 1 litro de aditivo para radiador Radiex concentrado e completei com água até a marca "MAX" do reservatório de expansão. Liguei o motor sem colocar a tampa do reservatório e deixei o motor funcionando até que ele começasse a esquentar, coloquei pra dentro do pátio e fui procurar o que fazer. Para constar, essa semana meu pai foi no centro de ônibus duas vezes então peguei o Focus emprestado e o mesmo sempre manteve a temperatura na faixa correta, marcador sempre no centro, agora está certo.
Continuando, olhei pra minha moto atirada no canto do pátio (enfeite de jardim como diz meu amigo Luiz), uma XR 200R ano 2000, que não uso mais pois minha mãe não gosta então resolvi vender, mas como moto não tem muito valor agregado o pessoal prefere comprar zero pois é fácil de parcelar então ainda não consegui vendê-la, resolvi pintar o quadro que está bem feio, as peças pretas que estão foscas/descascadas e passar vender nos plásticos e no adesivo do tanque para quem sabe assim conseguir um comprador ou então deixá-la no "picareta" que tem na entrada do bairro.
Para fazer um negócio bom deve-se desmontar tudo que for possível, além de facilitar a pintura da maior totalidade da peça evita-se manchar peças de uma cor com outra diferente, se economiza material e o acabamento fica bem melhor.
Comecei a desmontagem no sábado quase final da tarde e no domingo praticamente terminei, só faltam os acabos do acelerador, afogador e a mesa superior da suspensão dianteira pois a pintarei também, tirei até o chicote elétrico principal que vai para a mesa dianteira. O que me roubou muito tempo foi desengraxar várias peças sujas de óleo que eu usava para lubrificar a correia antes.
Falta pouco agora.

Várias peças que serão pintadas de preto (não, a Panda não será, está de penetra na foto, ela já é preta).

Desejava ter lixado o quadro da moto e passado primmer mas criei um imprevisto, usei massa plástica poliester para fechar o buraco na balança traseira do pino guia do tambor do freio traseiro da XR e o que sobrou dessa massa decidi aplicar em um buraco que havia aparecido em uma madeira da porta dos fundos da casa dos meus pais, mas na hora que forcei a madeira para preparar o local de aplicação da massa a mesma cedeu mais do que eu esperava e para resumir descobri que 1/3 daquela t'ábua estava podre sem explicação lógica aparente, pois a porta sempre foi pintada desde que foi para ali, enfim eram em torno de 21h e minha mãe reclamando que não queria o buraco "que inventei" na porta, usei fita plástica larga bege do tipo que se utiliza para fechar pacotes e criei um "molde/negativo" aonde era a madeira para que eu pudesse passar massa plástica poliester mesmo que era o que eu tinha (havia comprado naquele dia mesmo na auto peças pois a outra estava acabamento).
Depois de passar a massa plástica, que criou uma ótima base, apliquei massa corrida no formato mais próximo possível do desenho da madeira e fui tomar banho pois era quase meia noite e eu estava bem cansado já e precisava parar.
No domingo retirei a porta do lugar com a ajuda do meu pai e coloquei apoiada em um dos postes da cobertura dos carros onde estava pegando sol para que a massa corrida secasse e eu pudesse lixar, mas mesmo "torrando" no sol durante a tarde toda a parte mais densa da massa não havia secado ainda no final da tarde, então lixei o que pude e pintei a porta com meu compressor, pois o tempo previa chuva para aquela semana e se deixasse a massa corrida sem tinta a água arrancaria tudo.

Porta dos fundos fora do lugar esperando o lixamento da parte onde apliquei massa.

Detalhe da parte onde passei massa, não havia lixado ainda.

Minha mãe aproveitou e pediu para pintar a outra porta da "lavanderia/quarto da bagunça" que estava bem feia. Ambas as portas ficaram muito bonitas, a diferença de acabamento da pintura com compressor compensa o investimento e o pequeno trabalho de isolar a área em torno antes de pintar com o compressor.
Ficarei devendo fotos das portas pintadas pois agora é noite e não tirei antes e ainda tenho que finalizar e porta dos fundos da casa dos meus pais que ficou com falha na massa.
Ah terminei meu trabalho domingo de noite as 22:30h, cansado mas feliz de mais um final de semana que rendeu.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Encerando o Focus

Fazia um tempo que alguns encardidos nas portas do Focus bem rentes à base do retrovisor e junto às pestanas dos vidros estavam me incomodando e eu já sabia que um trabalho decente só seria obtido retirando os retrovisores e pestanas para ter melhor acesso, e domingo da semana passada acordei decidido a fazer toda a função.Para começar é necessário remover a capa de borracha onde se regula o retrovisor, é só girar um pouco a base da capa e puxar que ela desencaixa.
Vista da capinha do manete da regulagem interna do retrovisor

Usando o acabamento interno do retrovisor da porta do motorista como referência, você deve puxar o lado direito do mesmo na sua direção que ele desencaixará, e depois force o acabamento em direção à traseira do carro (neste caso para a esquerda) que ele desencaixará.
O retrovisor é preso por um parafuso 10, então com uma mão vá soltando o parafuso e com a outra segure o retrovisor pois se ele cair os cabos de aço do controle interno o segurarão e ele baterá na lateral da porta.
Parafuso 10 que segura o retrovisor do Focus.

Para remover a pestana do vidro da porta puxe para cima primeiramente o lado que o retrovisor ficava em cima pois o outro lado possui um encaixe nas molduras das colunas centrais que certamente quebrará se você começar por ali.
Quando retirei o retrovisor do passageiro descobri que existe uma guarnição de borracha encaixada na lataria da porta por onde passam os acabos de regulagem do retrovisor, assim os cabos não esfregam na laterai causando ruido e ferrugem, e essa guarnição não existia do lado do motorista, então concluí que caiu dentro da porta em algum momento quando mexeram ali anteriormente e resolvi abrir o forro da porta do motorista. Ainda na porta do passegeiro havia um podrezinho de ferrugem bem na base do retrovisor pois há uma espuma que a Ford coloca ali para inibir o pó mas que segura terra e humidade que causaram a ferrugem. Tratei a ferrugem com convertedor TF7, colocando somente a quantidade necessária em um recipiente à parte e passando com pincel, o que sobrou nesse recipiente coloquei fora pois se colocar de volta na embalagem do convertedor ele contamina o mesmo e não presta mais, pois isso também não se deve mergulhar o pincel diretamente no recipiente. Depois de duas demãos do convertedor passei primer.

Raspei a ferrugem

Passei convertedor de ferrugem

Por último o primer

Para remover o forro da porta retire os 6 parafusos que existem em torno do forro (2 em cada lado e 2 embaixo), remova a tampinha circular da maçaneta interna com uma tesoura com ponta que ela sairá facilmente deixando a mostra o parafuso que segura a moldura da maçaneta, marque este parafuso pois ele é diferente dos outros e só ele dá certo ali.

No pegamão da porta existe dois parafusos, procure na parte interna do pegamão um orifício aonde você poderá colocar uma chave de fenda pequena e fazer uma alavanca para forçar o acabamento, os parafusos estão nos buracos mais nos cantos, após retirá-los é só puxar o forro da porta.
Detalhe de onde colocar a chave de fenda para tirar o acabamento da alça da porta e ter acesso aos dois parafusos que seguram o forro e ficam nos orficios nos extremos da maçaneta.

Não localizei a guarnição que me referi antes mas achei dentro da porta a tampinha que faltava para esconder o parafuso da maçaneta interna e já estava me incomodando, e descobri que foi instalado um módulo de subida dos vidros que foi simplesmente enrolado em espuma e porcamente preso dentro da porta dentro da região do forro da porta que "casa" com o painel principal abaixo do retrovisor e estava sendo fonte de ruídos principalmente ao fechar a porta.
Tampinha que esconde o parafuso da maçaneta da porta que achei perdida dentro do forro da porta
Para retirar a proteção da porta puxe um canto com cuidado e com um estilete vá separando o grude que fixa a proteção, depois é só pressionar a proteç\ão no grude que ela cola novamente

Voltando ao objetivo que era encerrar o carro e remover os encardidos dos cantos, isolei os plásticos e borrachas fica crepe pois quando a cera e/ou massa de polir pega ali fica manchado de verdade.


Deu bastante trabalho o Focus estava bem encardido mas o resultado ficou muito bom, o pano que usei ficou muito sujo, usei cera da marca Carnu.
Vale lembrar que além do efeito estético a Cera forma uma película protetora que protege principalmente contra o sereno da noite por exemplo.
Depois de ver o carro todo enceradinho mas como o capô "maquiado" resolvi pintá-lo de novo, mas não foi dessa vez que ficou bom comodevia ser, por dois movidos:
-Primeiro, na lata do verniz dizia para aplicar com 3 psi e lá fui eu seguir a risco, na primeira demão notei que ficou "casquinha de laranja" mas achei que na segunda melhoraria, mas continua a mesma coisa, então aumentei a pressão para 6 psi como antes e dei mais duas demão que melhoraram muito o aspecto mas mesmo assim ficou casquinha ainda um pouco, terei que chamar na lixa 1200 e no polidor para deixar lisinho.
-Segundo, larguei primer somente nas partes onde achei que seria preciso e descobri que isso deixa a pintura "mapeada"/manchada, devia ter passado primer na peça toda.
Bem por enquando fica assim, sabe-se lá quanto resolvo pintar de novo.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Brincando de pintor

Pouco antes da virada do ano me dei de presente de natal um compressor de pintura Schulz e um kit para o mesmo com pistola de pintura, pistola de ar comprimido, pulverizador, calibrador de pneus e uma mangueira espiral.

Pouco antes do compressor chegar meu pai deu uma esfolada com o Focus em um container de tele entulho e no dia 25/12 ele estava parado atrás de um ônibus que resolveu dar uma ré sem olhar ao menos no retrovisor pois quando cheguei no local vi que meu pai estava parado atrás da sinaleira traseira esquerda do ônibus então se o motorista do mesmo tivesse realmente olhado pelo retrovisor antes de iniciar a ré teria visto o Focus, mas até que tivemos sorte pois se ele tivesse parado bem no meio da traseira do ônibus o engate para reboque do chassi do mesmo teria feito um estrago "bonito", como foi só o canto da carroceria que pegou mal amassou a ponta do capô. Não tirei foto pois mesmo solteiro ando na maior correria  e esqueci, como o motorista do ônibus bateu o pé que meu pai "colou" na traseira dele eu mesmo comecei a brincar de pintor no capô e no paralama traseiro direito do Focus.
A chapeação do capô do Focus ficou perfeita não parece que foi batido, já a pintura não gostei muito, de cara li errado as instruções da lata do verniz e não coloquei catalisador na primeira demão do mesmo, o resultado é que depois disso qualquer primer ou tinta que eu jogasse por cima arrepiava tudo, tive que remover com removedor de tinta e espátula toda a tinta que eu já tinha jogado nele e como já estava sem paciência não prestei atenção e pintei o capô sem lixar direito nem prestar atenção nas partes que arranhei com a espátula até porque na minha ingenuidade de pintor de primeira viagem eu achava que a pintura nova esconderia tudo, o que se demonstrou um ledo engano, fora que joguei as 3 demãos de tinta tudo no sentido horizontal ao invés de cruzar a segunda e terceira demãos e o resultado é que além das marcas da espátula o capô ficou com a pintura zebrada, eu iria repintar somente em março mas olhei o carro agora todo zerado com o capô todo feio e resolvei que irei repintar essa semana ainda, então nem tirei foto do estado atual.
Já o paralama traseiro direito ficou muito bom, conforme mostram as fotos a seguir: desamassei o que deu mesmo assim tive que chamar na massa plástica pois nessa parte a chapa é mais reforçada e para desentortar só com aparelhagem mais pesada que não tenho e mesmo assim ficaria torto e teria que ser usada massa.
Geralmente se torce o nariaz ao falar em massa plástica, mas hoje em dia ela é super maleável e aderente não fica rachanado e quebrando com o tempo, e é prática pois você pega um pouco, mistura com o catalisador e aplica na lataria, em 15 min já está seco, você debasta com a lixa apoiada no taquinho e se precisar é só aplicar novamente até ficar como você precisa.
Isolei somente o arco do para lama para não ficar muita diferença de cor e não gastar muita tinta:



E abaixo como ficou o resultado, mas essa foto tirei ontem após um intenso trabalho de enceramento do Focus que acho que nunca ganhou uma cerinha coitado e ainda estava semana posto todos os detalhes desse trato que ele ganhou.

domingo, 11 de dezembro de 2011

Trocando cilindro mestre do freio do Focus 1.6 sem abs

Logo após meu pai comprar o Focus fiz eu mesmo em casa a troca do fluído de freio mas cometi um erro básico: abri o sangrador de uma das rodas e tentando acelerar o processo pressionei o pedal do freio até o fim para que o fluído velo o saísse mas isso não é recomendado pois podem haver detritos e até ferrugem no fundo do cilindro mestre e em condições normais o pistão se movimenta muito pouco e não encosta nesses detritos.
Na semana seguinte meu pai reclamou que eventualmente o pedal do freio só fazia efeito se ele pisasse até o fundo, sangriei os freios novamente achando que fosse ar no sistema mas não resolveu.
Fiz o teste de pisar no freio com força e segurar por um tempo e notei que o pedal ia baixando devagarinho até encostar no fundo, então condenei o cilindro mestre.
Consegui o cilindro da mesma marca de linha de fábrica, ATE, por 150 reais e a chave estrela específica para soltar as porcas do sistema de freios por 20 reais.
O procedimento é praticamente o mesmo em todos os carros sem ABS, no Focus só precisamos liberar espaço para chegar ao cilindro mestre que vai preso no hidrovácuo.
Primeiramente abrimos o reservatório do líquido de freio e com uma seringa retiramos o fluído velho por cima para diminuirmos as chances de que as sujeiras existentes desçam para o sistema e soltamos os dois parafusos que prendem o reservatório do líquido de freio e um parafuso do lado esquerdo da caixa de fusíveis com uma chave 7mm. Para soltar a caixa de fusíveis completamente é só liberar as duas travas do lado direito e puxá-la para cima. Puxe a caixa do filtro de ar para cima que ela sairá então deite a caixa de fusíveis aode estava a caixa do filtro de ar antes e você verá o cilindro mestre.
Retirando fluído "antigo"com uma seringa. Na verdade está novinho ainda, quando está velho geralmente fica escuro.

Cofre do motor do Focus 1.6: Reservatório do fluído de freio, caixa de fusíveis do lado direito, caixa do filtro de ar embaixo e bateria. Em cima da bateria a chave específica para se mexer no circuito de freio.

Com a chave específica para isso solte os niples dos conduíteis do freio, não use chave de boca pois você corre o risco de espanar o niple de um circuito e para resolver só trocando tudo. Não invente também de usar uma chave estrela cortada por você mesmo com a esmerilhada pois ela não terá os reforços que a outra chave específica possui.
Cilindro mestre do Focus GL 1.6 sem ABS montado no hidrovácuo

Use uma chave 13 para soltar as porcas que prendem o cilindro mestre ao hidrovácuo e com ele em mãos solte o pequeno reservatórios que é apenas encaixado nele, basta puxá-lo, e para soltar a mangueira aperte o conector na lateral do plugue e puxe-o. Aproveite e lave o reservatório com alcool. Verifiquei a seção do cilindro mestre ruim onde vai encaixado esse reservatório e havia bastante sujeira, provavelmente pedaços dos retentores que esfarelaram devido à deficiência de manutenção e/ou porque eu apertei o pedal do freio até o fundo com o sangrador aberto.
Muita sujeira nos canais do cilindro mestre antigo

Existem ainda 2 conduítes do lado direito do cilindro mestre original, com uma chave de boca 22 você tira eles e cloca no cilindro mestre novo.
Faça o processo inverso para instalar o cilindro mestre novo, só antes de prender o cilindro mestre no hidrovácuo ponteie os niples dos conduítes de freio nas devidas sedes do cilindro mestre, assim você tem mais flexibilidade e não corre o risco de quebrar alguns dos conduítes do carro.
Visãodo cilindro mestre novinho

Quando terminar de montar tudo o próximo passo é colocar o fluído de freio novo e sangrar o sistema para retirar as bolhas de ar, apoiando o carro em cavaletes para entrar embaixo dele e começando pelas rodas dianteiras pois o sistema é mais curto e sangra mais rápidamente.
Levantei o Focus com macaco do Uno que é mais fácil de usar e coloquei nos cavaletes.
  
Para quem não sabe o processo de sangramento consiste em ir de roda em roda, abrindo o sangrador (no Focus na dianteira você usa uma chave estrela 9 e na traseira uma chave estrela onde, no Uno em ambas se usa a chave 10) que existe no sistema de freio e deixando o líquido de freio escorrer até que saia somente líquido novo e não saiam mais bolhas do sistema e tomando cuidando para não deixar o reservatório do líquido de freio secar senão entra ar no sistema e será necessário sangrar tudo de novo. Para observar as bolhas e ter certeza que pararam de aparecer conecte um tubinho transparente onde você consiga observar o líquido saindo.
No fim deu tudo certo, dei umas voltas na quadra e o carro está freiando perfeitamente.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Mistérios elétricos

Sempre digo que a eletricidade é muito interessante mas muito sacana também pois cansei de passar por situações onde um simples mal contato ou um leve curto causavam um problema difícil de resolver e que não fazia sentido, e de um tempo pra cá comecei a enfrentar um deles no meu Uno.
Na verdade o Uno até 2003 possui um sistema elétrico nas lanternas traseiras simples e econômico: uma placa de circuito é montada na horizontal do corpo da lanterna, as lâmpadas são encaixadas na vertical e a lente da lanterna é apenas encaixada e toda essa economia da Fiat traz várias dores de cabeça, começando pela disposição vertical das lâmpadas sobre a superfície lisa do corpo da lanterna que prejudica a eficiência da iluminação.

Circuito das lâmpadas da lanterna traseira do Uno 84 à 03

A placa de circuito traseira não possui muitos apoios, o principal é feito pelos próprios pinos da conexão elétrica e o resto é a própria pressão da lente da lanterna sobre essa placa, mesmo assim existem folgas que ocasionam mals contatos e lâmpadas queimadas. A lente das lanternas é só encaixada o que permite que entre pó e água e volta ou que um proprietário de Uno encontre o seu sem as lentes, pois com uma chave de fenda ou até mesmo uma faca de cozinha qualquer consegue removê-las...
Pois bem a cerca de um mês o pisca traseiro esquero do meu Uno começou a falhar, mas acostumados aos mal contatos do Uno não me preocupei muito até ontem na saída do trabalho pisei no freio e o pisca acendeu também, indicando um curto no sistema. Parei na casa de um amigo e antes de caminharmos resolvi verificar a lanterna traseira esquerda, imaginei que fosse só o fio da luz extra de freio que adaptei que havia se soltado e ocasionado o curto, mas não era, montei a lanterna e o problema persistiu então deixei para ver melhor em casa.
Analisei muito até que cheguei à conclusão que eram os conectores do circuito da lanterna que estavam muito longos e quando eu encaixava a lanterna até o final causavam o curto, e com um alicate de corte podei a ponta dos conectores, o que aparentemente resolveu.

Conectores do circuito da lanterna após meu trabalho de "poda"

Mas hoje ao sair do trabalho novamente sem pisca, deixei para ver em casa com calma pois não teria caminhada porque já havia caído um temporal em Porto Alegre, certamente o parque da redenção onde caminhamos estaria um barraçal e as nuvens indicavam que ainda choveria mais.
Em casa a primeira coisa que fiz ao chegar e após cumprimentar meus pais e minha filha de 4 patas, a Panda, foi desmontar a lanterna e comecei a testar de novo, e o problema de ocorrer o curto quando eu forçava o circuito contra a lanterna retornou então me lembrei que muitas tintas metálicas possuem partículas de metais na composição, então peguei um pano, embebedei com thinner, coloquei na ponta de uma chave de fenda e limpei a fresta por onde passam os conectores do circuito das lâmpadas.

Detalhe da lanterna sem a lente
O retângulo no centro é a fresta onde passam os conectores do circuito

Não tirei foto de como estava antes, mas o que aconteceu é que originalmente essa lanterna era preta, em 2001 a Fiat passou a pintá-la de prata e ano passado desmontei e passei spray cromado, com o tempo e a vibração os conectores rasparam a tinta e ficaram os pedacinhos metálicos que causavam os meus problemas, questão resolvida, mesmo forçando o circuito contra o suporte não ocorreram mais curtos.
Maldita eletricidade!

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

A busca acabou

Conforme eu havia postado anteriormente eu estava em busca de um Fiesta Sedan 1.6 para meus pais e em uma dessas buscas fui conferir um modelo 2007 vermelho com 60 mil km rodados que um amigo me avisou que estava no Auto Classic e cheguei lá e conferi que as fotos não mentiam pois o carro estava impecável mesmo, mas já havia outra pessoa olhando e estava muito interessada então aproveitei e conferi um Ford Focus 1.6 2004 com 80 mil kms rodados impecável, o único porém era a placa do Rio de Janeiro (LCP), mas nada indicava que o carro tivesse passado por alagamento ou levado uma batida forte, e o preço de 23900 reais era tentador e o porta malas era suficiente para mim e meus pais. Conversei com eles em casa, cotei seguro, voltei na loja, andei no carro, deixei sinal e no outro dia fomos buscar o Focus:
Nessas fotos ele já está sem as calotas pois uma sumiu e retiramos todas, mas no próximo final de semana entrarão rodas de liga que ele merece para completar o visual.
Esteticamente sempre achei esse focus muito bem resolvido, o primeiro possuia os piscas nos para choques que eu achava meio perdidos e os faróis de refletor único não valorizavam a frente, já esses de dupla parabóla são muito bons e depois que os regulei ficaram perfeitos, o facho baixo usa H7 e o alto H1. Já o Focus que veio depois sempre achei lindo também mas ficou meio grande demais. Mesmo a traseira desse Focus que divide opiniões sempre me agradou.
Partindo para o interior o acabamento impressiona principalmente quem está acostumado com Uno e ultimamente olhava até Prisma, que com todo respeito com quem tem um mas o acabamento é extremamente simples. Dos painéis de porta, passando pelo painel, porta malas e carpetes tudo é de muito bom gosto, o plástico possui uma textura emborrachada muito macia e todas as peças são bem encaixadas. Existem diversos porta trecos: os básicos nas portas dianteiras, dois porta copos, um nicho para um pequeno celular, um porta caneta, um porta treco mais atrás para uma carteira maior por exemplo, o cinzeiro fica embutido mas quem não fuma pode esconder algo ali e acima aonde seria o computador de bordo existe um nicho emborrachado bom para colocar o controle do portão automático e em cima do painel existe uma seção para colocar algo que possa ficar no sol e à vista do alheio.
Os dois para sóis possuem espelho com cobertura, mas eles poderiam ser mais largos pois quando estão baixados deixam cerca de 6 cm entre ele e o retrovisor interno o que incomoda mais ainda quando o sol está baixo baixo pois falta a faixa degradê no parabrisa. O volante tem regulagem de altura e distância e o banco tem regulagem do encosto por roldana que além de tudo é emborrachada. O único pecado é o tecidos dos bancos que já é um tecido aspero e preto (nos primeiros Focus era veludo). Mas também faltam apoios laterais nos bancos dianteiros pois o carro é bom de curva mas os bancos não te seguram nada.


A visibilidade é muito boa até mesmo para trás pois as lanternas ficam mais nas laterais que propriamente na traseira e os retrovisores são amplos e possuem lente convexa. Neste modelos os vidros e travas eram opcionais na época e este só possui vidros elétricos na dianteira com comando de um toque somente para descer no motorista, podia ter para o passageiro também, para subir não é necessário pois já veio com interface para travamento e fechamentos dos vidros com o acionamento do alarme.
Os cintos dianteiros possuem regulagem de altura e os passageiros traseiros das laterais possuem cintros de 3 pontos retráteis. O banco traseiro possui encostos bipartido mas o assento não é o que limita um pouco as combinações para tranpostar determinadas cargas e mais pessoas ao mesmo tempo.
Abertura elétrica do porta malas também era opcional e este infelizmente não tem, por enquanto só na chave e digo por enquanto pois assim que possível providenciarei a abertura elétrica da mala, só preciso do botão. O porta malas possui 350 litros, quase o mesmo que o Corsa Sedan 97/Classic (390 litros), já possui iluminação e o estepe está lá inócuo, um Firestone Fire Hawk.
O motor Zetec Rocam de 1,6 litro de cilindrada possui 103 cvs na gasolina (Flex só em 2007 mas prefiro assim mesmo), possui ótima faixa de torque pois consegue mover o carro com 1500 rpm sem aparente esforço e se você quer desempenho é só elevar para 2500 rpm que ele se move com mais desenvoltura ainda.
Mesmo com forração termoacústica do capô o barulho do motor é bem presente mas os tuchos de válvulas hidráulicas e corrente para acionamento do comando de válvulas que dispensam regulagens e manutenções periódicas compensame o motor não transmite vibrações.
A embreagem hidráulica é mais alta e pesada do que estou acostumado mas nada demais, o cambio possui ótimos engates e neste Ford onde você senta numa posição alta a "pornográfica"alavanca de câmbio fica bem a mão, diferente do Fiesta Street Sedan que dirigi onde ela era um pouco alta demais.
Outro pecado é o sistema de som de grande qualidade mas que não possui ao menos entrada auxiliar, a central multimídia da Ford ficaria ótimo mas não vejo custo benefício nos 600 reais que pedem nela por aí.
No mais é um ótimo carro, um pão com manteiga como diz meu amigo Luiz, a direção hidráulica com peso correto, volante de ótima pega e acabamento e o ar condicionado completam o pacote mínimo de um veículo que será utilizado nas principais locomoções da família.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

FLAGRA! Novo Palio

Estava eu retornando do almoço pela avenida Nilo Peçanha aqui em Porto Alegre e vi um carro vermelho com uma capa de disfarce no outro lado da via, e agora que loguei na minha máquina e chequei meus e-mails vi que meu amigão Anderson Salles que trabalha aqui pertinho viu e conseguiu tirar umas fotos dos dois carros disfarçados:



Mesmo disfarçados nota-se a semelhança com os modelos apresentados na Grécia a não muito tempo, mas como conhecemos nosso Brasil brasileiro certamente nossos carros não terão o mesmo acabamento.