quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Carro novo ou usado

Quando o assunto é adquirir um carro, claro que o sonho de boa parte da população é ter um carro 0 km, que ninguém foi antes pois isso significa ostentar o poder, mostrar para o outro que você pode, além claro de se sentir mais tranquilo por ter um produto novo que não te deixará na mão nem dará dor de cabeça. Será?
Conheço pessoas que compraram carro 0 km e a dor de cabeça já começa com a história da garantia, que era para ser uma comodidade, pois para não perdê-la as revisões devem ser feitas dentro de um determinado período de tempo ou quilometragem, mas ok não deve ser tão difícil pois algumas coisas são regra mesmo em um carro usado, como trocar o óleo após certa quilometragem, mas agora ouvi dizer que certas fábricas adotaram procedimentos ridículos como trocar o óleo a cada 10 mil km ou a cada 6 meses! Lembro que no manual do meu ex Mille 91 dizia para trocar o óleo a cada 10 mil km ou a cada 1 ano, e o mesmo procedimento é indicado para o meu Uno 2003, então quer dizer que nesse sentido andamos para trás, pois a tecnologia dos motores e óleos agora indica trocar o óleo a cada 6 meses? Com certeza é a empurroterapia em andamento, já que todos sabem que as concessionárias ganham com peças. Outro absurdo é o manual indicar a checagem das pastilhas de freio com 40 mil km (o que se deve fazer é conferir as pastilhas sempre que possível) mas ao agendar a revisão de seu carro, um colega meu ouviu a pessoa do outro lado da linha informar que seria feita a troca das pastilhas, que ninguém conferiu ainda, e elas custam 380 reais mais a mão de obra, um absurdo. De curioso liguei para uma loja de confiança e perguntei o preço das mesmas pastilhas: 80 reais...
Ou seja, se compra um carro zero principalmente para não se perder dinheiro mas de imediato ao sair da concessionária um carro 0 já desvaloriza pelo menos 2 mil reais e depois você tem que arcar com a manutenção pesadíssima, no final vai se gastar muito mais do que se teria gasto se ao invés do carro 0 fosse adquirido um carro usado que conforme a quilometragem só vai dar manutenção com óleos, filtros e pneus que se comprados da mesma marca vendida na concessionária e em um aloja de confiança e com o auxílio de um mecânico de confiança dariam um gasto muito inferior ao de um carro zero, sem falar de IPVA menor e sem taxas de juros se o veículo foi comprado a vista ou em parcelas menores.
Fato é que mesmo um carro zero em algum momento dará manutenção, pois itens como pneus, pastilhas, lonas, embreagem e bateria se desgastam e em algum momento será necessário trocá-los, a única maneira de driblar isso seria comprar um novo carro zero quando o atual atingir cerca de 80 mil km, o que fica inviável para a maioria de nós e mesmo nos EUA e Europa que tem carros muito mais barato que os do nosso "reino"(parodiando o texto do Fabrício Samará) não vejo aqs pessoas fazerem isso, provavelmente porque elas valorizam seu dinheiro e também porque além de o custo de manutenção ser muito mais baixo eles possuem outras coisas mais interessantes na cidade para se entreterem do que mostrar para o vizinho ou parente que "podem"comprar um carro zero.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia mundial sem carro

Em países aonde o transporte público realmente é bom e possui um preço justo compreendo o fato de dar maior atenção ao dia de hoje, em agosto último passei 26 dias em Vancouver no Canadá e era impressionante como o transporte público era pontual e organizado.
Fico devendo valores agora pois como fiquei quase um mês lá comprei o passe mensal da zona 1 por 86 dolares. Digo zona 1 pois a cidade era dividida em 3 zonas, como a casa onde fiquei era na zona 1 esse passe era suficiente, caso fosse necessário andar de ônibus, trem ou seabus nas zonas 2 ou 3 era só pagar um adicional de 1,25 dolar para a zona 2 ou 2,5 dolares para a zona 3. Esse adicional durava durante 1 hora, e após as 18h todas as zonas eram 1, nos finais de semana o passe da zona 1 valia para todas as zonas e você ainda podia levar uma pessoa da família consigo.
Nos ônibus não havia roleta, apenas um cofre do lado do motorista onde você depositava o valor da passagem e saía o comprovamente de pagamento que valia por uma hora para usar em outro ônibus, trem ou seabus, mas esse cofre não dava troco. No meu caso que tinha o passe mensal era só mostrá-lo para o motorista e se dirigir ao fundo do ônibus.
Nas estações de trem também nada de roleta, era só entrar no trem que era automático, nada de condutor. Nas estações de trem sempre haviam terminais onde você poderia adquirir os passes ou adicionar o valor necessário para ter acesso à zona 2 ou 3 caso seu passe mensal fosse da zona inferior, e a vantagem é que esses terminais davam troco. A diferença é que no trem as vezes a polícia entrava nos vagões e questionava todos os passageiros sobre os tickets e na única vez que isso aconteceu todos no vagão tinham o ticket. Fora isso imagine um transporte público pontual e onde todos os veículos possuiam aquecimento, essencial numa região onde no inverno eventualmente neva e a temperatura sempre é em torno de 0 graus.
Com certeza é outra realidade mas o pior é pensar que o Brasil tem toda capacidade para ser no mínimo igual, mas nossos governantes só pensam nos interesses de seus amigos empresários que ajudarão à encher ainda mais seus bolsos com nosso dinheiro, é vergonhoso pensar que aqui na grande Porto Alegre a implantação de um ônibus aquático para ligar as cidades de Guaíba e Porto Alegre é tratado como algo complexo e não tão importante (na verdade o dono da empresa de ônibus da cidade de Guaíba é um politico...) e em Vancouver é algo que existe a 30 anos...
Pelos menos aqui em Porto Alegre não vi campanha do dia sem carro, mas é ridículo ver jornalistas e governantes incentivarem o uso do transporte público mas não deixam de usar seus carros.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Renault Logan



Fazem uns 3 meses estou usando somente meu Uno nas locomoções aqui em Porto Alegre, pois minha mãe, minha sogra e minha namorada (principalmente esta) não ficavam tranquilas quando eu saia de moto, diziam que era perigoso pois eu era o para choque e não dependia de mim e sim dos outros, e elas tinham razão mas insisti por quase um ano mesmo após me formar e não necessitar ir até a cidade de Canoas na grande Porto Alegre o que implicava enfrentar a BR 116 e seus terríveis congestionaentos, com a moto eu podia sair do trabalho as 18:40h e chegar as 19h na faculdade, de carro eu deveria sair do trabalho as 18h e mesmo assim provavelmente chegar atrasado na faculdade, mas enfim quando o inverno começou eu já ia de carro eventualmente nos dias mais frios (em torno de 5 graus pra menos) e um dia quando eu iria ir de moto para minha namorada minha mãe disse "vai de carro" senti que era hora de largar a moto de vez para a tranquilidade da minha família.
Mas como aqui em casa só há o Uno e meu pai ainda trabalha, ainda que perto e ele não é rico então estou comprando o Uno dele e ajudando-o à encontrar um carro legal para ele e minha mãe, e após as experiências com os dois Unos decidimos que o próximo carro não será 1.0 pois o Uno é um dos últimos remanescentes dos 1.0 que andam bem e como o próximo carro terá ao menos ar condicionado (o Uno não tem e nos dias abafados é insuportável) e direção hidráulica (para minha mãe) o motor terá que ser ao menos 1.3. Meu Uno 2003 foi comprado em 2006 com 32 mil km e nunca incomodou, só manutenção de prache (embreagem, freios, amortecedores, duas baterias, uma válvula termostática, um arqueamento de mola traseira e buchas, pivôs e terminais da suspensão dianteira uma vez) o novo carro não poderia ter muita idade nem kilometragem.
Pesquisando na internet verifiquei interessantes opções de até 30 mil reais que é o dinheiro que meus pais podem investir e consideramos justo para um meio de transporte com essas pretenções e encontrei opções como Celta e Prisma 1.4 (descartados pelo péssimo acabamento e espaço interno apenas razoável para meus 1,94m e os 1,87m de altura do meu pai), Citroen C4 e Peugeot 206 (descartados pela manutenção pesada e interior não muito espaçoso), Corsa Sedan Classic 1.6 (parcialmente descartado pelo espaço interno e projeto antigo), Siena e Palio Weekend (descartados pelo espaço interno apenas razoável, projeto antigo, preço elevado e difusores do ar condicionado muito baixos) e o Renault Logan que é o candidato da vez por oferecer um ótimo custo benefício pois com 26 mil reais se encontra facilmente um modelo 2008 1.6 8 válvulas completo e que oferece um incrível espaço interno e ótimo porta malas.
Eu particularmente sou fã de carros hatch e não creio que teria um Logan mas principalmente depois que sentei no branco traseiro de um onde o banco dianteiro estava completamente recuado e mal encostava nos meus joelhos senti que era o carro certo para a outra vaga da garagem aqui de casa, quer dizer, da cobertura que existe aqui e estou ampliando para colocar o outro carro e assim que possível tirarei fotos para mostrar o processo que eu mesmo estou fazendo, e assim que o companheiro do Uno chegar atualizarei vocês também.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Madrastra superprotetora

Durante o meu café da manhã tive o desprazer de ver que o ministro Guido Mantega decidou aumentar em 30% o IPI dos carros que vem de fora do Mercosul e que não possuam ao menos 65% de componentes nacionalizados, entre outros requisitos, na verdade serão 11 requisitos e os importadores terão que contemplar ao menos 6 desses 11. Entendo que o setor automobilístico é um dos principais empregadores em qualquer país, mas é conhecido que os carros no Brasil possuem preços superfaturados e que as montadoras nacionais já apareceram com promoções reduzindo até 4 mil reais no valor de determinados modelos então esta medida é desnecessária e nos afasta a esperança que estava cada mais próxima de possuirmos carros com preço mais condizente e quem sabe uma renovação com modelos mais modernos e evoluídos. Chega a ser engraçada também tamanha preopação com indústrias que mandam os lucros para matrizes em outros países. Por outro lado as fábricas "nacionais" se comprometeram à agregar mais tecnologia nos veículos que não sofreram o aumento de IPI, e esperamos que nossos governantes mantenham o compromisso de fiscalizar se as fábricas estão se comprometendo em melhorar seus produtos conforme acordaram.
É por isso que apesar de não indicar produtos chineses para ninguém por um lado (e por enquanto) por outro espero que os carros chineses façam sucesso e que logo ninguém mais tenha receio da qualidade deles (inclusive eu) pois é a concorrência que derruba os preços, concorrência é saudável em todos os ramos do mercado e sempre levou o ser humano à evoluir, se especializar, buscar novas soluções e conhecer melhor seus alvos, mas o consumidor precisa também aprender à comprar racionalmente e não impulssivamente, paciência é a chave de tudo, se você souber esperar para dquirir um bem poderá pesquisar mais e juntar mais dinheiro, vejo pessoas pagando 10 mil de juros para comprar um carro de 20 mil reais em 4 anos porque não pode esperar pouco mais de 2 anos para acumular o dinheiro, comprar à vista e não entregar 10 mil reais de lambuja para o banco, e é fato que todos reclamam do valor do carro 0 km brasileiro mas a cada ano as vendas só aumentam, então é mais do que na hora do consumidor (e do povo) parar de reclamar e começar a agir, reclamar mais e se organizar mais nos seus gastos e compras, a ordem agora é: se eu não comprar isso agora, vou morrer? Se não, posso esperar e salvar o dinheiro, que não foi fácil de adquirir mas é fácil de gastar.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Meu carro

Conforme mencionei no post anterior meu carro é um Uno Mille Fire 2003 4 portas prata bari. O motor rende 55 cvs á 5500 rpm e 8,5 kgf de torque de 2500 a 4250 rpm, sendo que segundo a Fiat 90% do torque já está disponível a 1400 rpm, uma características dos motores de duas válvulas por cilindro e subquadrados, que possuem ótimo rendimento nas arrancadas mas após 4 mil rpm o motor permanece constante, aliado ao peso pena de 825 kg em ordem de marcha do Uno 4 portas resulta em grande agilidade no transito urbano e grande economia de combustível, muitas vezes sou questionado pelos meus colegas e amigos se o carro realmente é 1.0.
Este Uno já se tornou minha marca registrada, não só pelo vasto conhecimento que possuo em carros e principalmente sobre a família Uno, mas principalmente pelos upgrades que realizei no meu carro e o deixaram de carro de verdade principalmente no interior: coloquei os acabamentos internos das colunas e portas que saiam nos Unos, Prêmios e Elbas que escondem as chapas dos painéis de porta e carroceria, coloquei o painel do Palio 1.6 16V 96, luz no porta luvas e porta malas, encostos de cabeça no banco traseiro, cintos traseiros retráteis e cobertura do porta malas, e sim eu mesmo que instalei tudo.
Olhando os detalheis do meu Uno lembro que nos acabamentos das colunas e portas gastei menos de 100 reais o que já melhorou muito a aparência interna , dinheiro esse que a Fiat amortizaria ainda mais na linha de produção se aplicasse ao Mille ao menos como opcional como ela fazia antes com o Palio Fire e agora virou item de série, mas com certeza o Mille roubaria muitas vendas do Palio o que não é o objetivo da Fiat, que ainda por cima vende o Mille descaradamente por 23 mil reais sendo que seu projeto está pago à muito tempo, ele poderia custar muito bem os mesmos 13 mils reais da época que ganhou o motor Fire no início de 2002.
Mas então por que comprar o Mille ao invés do Palio que custa praticamente a mesma coisa? Ouvi essa pergunta diversas vezes quando meu pai decidiu trocar o Mille 91 por esse Fire que agora é meu, e os motivos expliquei no início deste post, o desempenho e economia do Uno são bastante superiores, e outro fator que influênciou muito foi o espaço interno pois tenho 1,94m de altura, meu pai tem 1,82m de altura e minha mãe 1,70m além é claro de possuir simpatia ao Uno pois o noss anterior foi um Mille 91 de 48 cvs, branco duas portas que não tinha nada mas praticamente não incomodou mas o motor estava ruim e somente duas portas e o carburador não eram suficientes para a família.
Muitos que gostam de carros torcerão o nariz par ao meu blog pois tenho um Fiat Uno, mas os verdadeiros entusiastas se identificarão comigo, entenderão que gosto do Fiat Uno pois ele atende minhas necessidades e claro porque cabe no meu bolso, mas com certeza quando eu trocar de carro procurarei um com motor mais potente e com ar condicionado, pois o Uno é um dos últimos 1.0 que ainda possuem desempenho adequado. Se eu tivesse dinheiro hoje com certeza teria um Polo 1.6 que acho lindo e muito bem acabado, mas o complica mesmo é o seguro que pelo o que andei vendo é bem pesado (2500 reais contra 1300 do Uno).
Abaixo seguem as fotos do meu Uno 2003 adquirido pelo meu pai em 2006, ele possui vidros e travas elétricas, ar quente e limpador e desembaçador traseiros:






quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Tudo tem uma primeira vez

Sou Ricardo Trindade Brankowski, tenho 25 anos, moro em Porto Alegre - RS, formado em administração pra Universidade Luterana do Brasil de Canoas na grande Porto Alegre, Rio Grande do Sul e como um verdadeiro entusiasta de tudo que tem motores e eletrônica, mais especificamente carros e motos, sempre gostei de expressar minha opinião, discutir e debater sobre tudo que envolve motos e carros, mas não simplesmente qual carro é o melhor, mais potente ou mais legal, sou imparcial e vejo carro e motos como meios de transportes que devem ser confiáveis, seguros e principalmente satisfazer sou dono. Já que eu gosto tanto de debater sobre veículos automotivos decidi iniciar esse blog.
Infelizmente não trabalho no ramo automotivo, na verdade sou analista de suporte na empresa Neogrid Software que fornece soluções de negócio envolvendo EDI, é muito legal, interessante e cansativo, mas enfim sempre que possível faço eu mesmo as manutenções do meu Uno Mille Fire ano 2003 ou da minha Honda XR 200R ano 2000, e assim que possível vou comprar um compressor de pintura pois gosto muito de pintura automotiva e quando eu tiver experiência e estrutura vou começar à oferecer pequenos serviços de reparo e ir exapandido até construir meeu próprio negócio. Gosto muito também de realizar reparos em casa, então além das minhas experiências automotivas compartilharei com vocês os serviços de pintura, elétrica, hidráulica e alvenaria que realizo aqui na minha casa.
Atualmente utilizo o Uno nos meus deslocamentos desde da minha casa onde vivo com meus pais na zona sul de Porto Alegre até meu trabalho quase na zona norte, um percurso de 15 km de ida mais 15 km de volta e também para minha namorada na zona norte, um pouco mais demorado pois são 21 km da minha casa até a dela. Antes eu utilizava a XR mas minha namorada, minha mãe e minha sogra ficavam apreensivas então nos ultimos 4 meses só tenho utilizado o Uno e a XR está à venda pois não tenho perspectivas de utiliza-la tão cedo.
Durante o mês de agosto passei minhas férias na cidade Vancouver, no Canadá, foram 26 dias estudando e curtindo, tenho muitas fotos e histórias que compartilharei aqui assim que possível.
Para finalizar recomendo que acompanhem o Auto Entusiastas que é o blog que me inspira e sempre dedico alguns minutos de boa leitura.
Um grande abraço à todos e não percam as próximas postagens.